Michael Krön mete-se no “clube secreto” que decide a Eurovisão

A Áustria está de olho no troféu… mas não estamos a falar de cantar. Michael Krön, homem forte da ORF e chefe de orquestra da edição de 2026, acaba de entrar para o mítico Grupo de Referência da Eurovisão — aquele comité que, nos bastidores, decide praticamente tudo menos o penteado da apresentadora (e às vezes até isso).

O novo membro da “máfia” eurovisiva

Krön chega para ocupar a cadeira reservada ao país anfitrião e junta-se a um elenco digno de uma final com 26 países: responsáveis da RTVE, RTP, SVT, SRG SSR, AVROTROS, DR, HRT e AMPTV, mais a presidência nas mãos de Anna Maria Bordas. Há também o Supervisor Executivo da EBU, que garante que ninguém se arma em diva fora de hora.

Mas afinal, o que fazem estas reuniões?

Este grupo não aparece na televisão, mas é quem puxa os cordelinhos do maior festival de música do planeta. É aqui que se decide:

  • Se o formato vai mudar ou não.
  • Como arranjar fundos para pagar o show e os LEDs dignos de nave espacial.
  • Que truques usar para manter a marca Eurovisão viva e global.
  • E, claro, fiscalizar o trabalho do país anfitrião, para evitar “surpresas” dignas de um drama telenovelesco.

Reúnem-se quatro ou cinco vezes por ano, discutem muito, bebem café e no fim saem a sorrir como se nada tivesse acontecido.Áustria no volante… e no mapa

Com Krön no grupo, a Áustria não só tem um festival para organizar, como passa a ter voto na matéria sobre o próprio futuro da Eurovisão. É como ser anfitrião e árbitro ao mesmo tempo — uma jogada inteligente, digna de quem sabe que, no jogo eurovisivo, a estratégia conta tanto como a música.

Agora é esperar para ver se Viena (ou onde a festa aterrar) vai servir glamour, boa televisão… e, quem sabe, um vencedor com “doze pontos” de sobra.

Fonte: EBU

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